Alimentação

12 de Outubro, 2023

Portugueses gastam em média 373 € por mês em alimentação

Lisboa, 25 de Setembro de 2023 – Estudo da Netsonda para a Edenred Portugal revela que nove em cada dez trabalhadores portugueses recebem subsídio de alimentação, mas que o seu valor médio mensal é de 127 euros, um terço daquela que é a necessidade.

Lisboa, 25 de Setembro de 2023 – Estudo da Netsonda para a Edenred Portugal revela que nove em cada dez trabalhadores portugueses recebem subsídio de alimentação, mas que o seu valor médio mensal é de 127 euros, um terço daquela que é a necessidade.

Os portugueses gastam em média 373 euros em alimentação todos os meses, mas recebem apenas 127 euros em subsídio de refeição, um valor que cobre apenas um terço das suas necessidades. Esta é uma das principais conclusões do estudo “Hábitos de consumo, despesas e subsídio de alimentação” que dá conta de que os trabalhadores com 45 e mais anos, com contrato de trabalho a tempo indeterminado ou que trabalham no setor público são os inquiridos que gastam mais em comida.

De forma a fazer face à inflação, os portugueses tiveram de reduzir as suas despesas, principalmente com a alimentação. Segundo o estudo, para a empresa líder em benefícios sociais, aqueles que têm contrato a termo reduziram mais as despesas do que quem tem contrato a tempo indeterminado, e aqueles que trabalham 100% presencialmente reduziram mais as despesas do que aqueles que se encontram num modelo de trabalho híbrido. E são seis em cada dez os inquiridos que revelam ter diminuído os custos com a alimentação. Menos idas a restaurantes (82%), compra de menos produtos nos supermercados (62%), maior planeamento das refeições (62%), redução das quantidades e porções de comida nos restaurantes (25%) e até menor qualidade nutricional das refeições (11%) são as principais alterações identificadas.

Com nove em cada dez trabalhadores a indicarem que recebem subsídio de alimentação, 45% dos que têm este benefício social já recebem em cartão/ voucher, sendo que esta é a forma mais comum de atribuição do subsídio no setor privado, por oposição ao público, onde o dinheiro ainda é prevalente. O estudo destaca igualmente a relevância da pausa para o almoço, tanto do ponto de vista sociocultural como de bem-estar.

92% dos inquiridos defendem que o período de almoço durante o dia de trabalho é importante, sendo que 82% consideram-no uma forma de relaxar, regenerar e obter energia para a continuação do trabalho. No entanto, cerca 40% indicam que nem sempre fazem um almoço completo. Fadiga, irritabilidade, dor de cabeça e falta de concentração são os principais efeitos sentidos por aqueles que abdicam às vezes, ou sempre, de uma refeição completa durante o dia de trabalho.